Foi realizado nesta terça-feira (17 de dezembro) um mutirão em área do exército na região continental da capital, supervisionado por agentes do Centro de Zoonoses da Capital e com o apoio de soldados do 63º Batalhão de Infantaria, para detectar possíveis criadouros e focos do mosquito Aedes aegypti, eliminá-los e orientar o batalhão sobre as adequações necessárias para o combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue.
O objetivo é barrar o aumento na aparição da doença, eliminando focos de uma área já considerada infestada, segundo o CCZ. "A área continental apresenta a maior concentração de focos do Aedes aegypti, tornando esse tipo de ação extremamente importante para combatermos essa proliferação e conscientizarmos à população da necessidade de manter também a sua residência limpa e livre de depósitos de água", explica André Grippa, gerente do CCZ de Florianópolis.
Ações como essa são realizadas regularmente pelos agentes do Centro de Controle de Zoonoses de Florianópolis, que vistoriam cemitérios, residências e imóveis particulares, comércio, escolas, creches, enfim, todas as áreas onde há identificação de risco, como parte da estratégia de combate ao mosquito. Os locais são vistoriados a cada 15 dias por equipes do CCZ.
Neste mutirão, em específico, foram colocadas telas nos bueiros e caixas pluviais, realizada a limpeza das áreas, retirada de pneus, secagem e armazenamento adequado. Além dos agentes terem passado orientações para a remoção de demais entulhos, e de depósitos de água.
Dentro de 15 dias a equipe formada pelos agentes Edilaine Silva, Henrique Simas e Adriano Antunes retornará ao local, para averiguar o cumprimento das orientações.