As chuvas que voltaram a atingir Santa Catarina neste fim de semana no fim de semana deixaram o município de Rio do Sul em situação de emergência. Segundo o Relatório elaborado e emitido pela Diretoria de Gestão de Desastres da Secretaria de Estado da Proteção e Defesa Civil (SDC), 20 municípios registraram ocorrências por conta das chuvas que atingiram as regiões catarinenses, ocorrendo com maior intensidade entre o Meio-Oeste, Planalto Sul e trechos do Alto e Médio Vale do Itajaí, Litoral Sul e Grande Florianópolis.
Até o momento, apenas o município de Rio do Sul já está providenciando decreto de situação de emergência (SE). No município, foram abertos três abrigos, o nível do Rio Itajaí- Açu chegou aos 9,06 m nas últimas 8 horas e choveu 217 milímetros nas últimas 48 horas.
"Determinei a ativação do Centro de Integrado de Operações da Defesa Civil estadual para monitorar a situação das chuvas em Santa Catarina. Hoje a chuva diminuiu mas precisamos ter atenção aos níveis dos rios", explica o governador Jorginho Mello.
De acordo com o relatório emitido pela Defesa Civil na manhã de domingo, 117 pessoas encontram-se desalojadas, sendo 39 Presidente Getúlio, 36 em Pouso Redondo, 35 em Taió e sete em Blumenau. Além disso, 614 estão desabrigados, sendo 467 em Rio do Sul, 41 em Lontras, 40 no município de Presidente Prudente, 27 na Agronômica, 15 em São João Batista, 14 no município de Taió e 10 em Blumenau.
A região Sul do estado também voltou a ser atingida pelas chuvas neste fim de semana. Do evento climático dos dias 11 e 13 de maio ainda estão desalojados 153 pessoas no município de São João do Sul e quatro em Passos de Torres.
"A condição neste domingo, 19, já é mais favorável. Eventualmente uma garoa, mas a chuva já deu uma trégua, a gente começa a fazer paulatinamente os atendimentos até o retorno da normalidade. Tem situações que preocupam e ainda tem muita água descendo do Vale. Em Taió, Rio do Oeste , Laurentino o nível do rio ainda sobe. Alguns municípios nesse momento estão em emergência, ou seja, já houve o extravasamento da calha do leito natural do rio. Então é preciso que as pessoas ainda se mantenham vigilantes", afirma Fabiano de Souza, secretário de Estado da Proteção e Defesa Civil.