Até quando será tudo pela metade na SC 401?

A SC 401, em Florianópolis, é a rodovia estadual mais movimentada de Santa Catarina. Durante a temporada de verão, ela se torna uma das mais congestionadas do país.

Diante de todo esse tráfego, a rodovia merece uma atenção mais adequada por parte das autoridades estaduais e municipais. Entretanto, as intervenções ao longo dos anos têm sido medíocres e, para alguns, até discriminatórias. As obras costumam abranger, quase sempre, apenas uma parte da rodovia, ignorando o restante.

Um exemplo evidente é a iluminação do canteiro central. Enquanto o trecho que vai do Itacorubi até Jurerê foi completamente iluminado, a área de Jurerê até Canasvieiras permanece em completa escuridão. Essa iluminação foi implementada pela Prefeitura de Florianópolis, e, na época, o prefeito Gean Loureiro prometeu concluir o projeto de iluminação em toda a extensão da rodovia, o que, lamentavelmente, não ocorreu.

Atualmente, nos deparamos com um novo projeto: a implantação da terceira pista da rodovia. Este plano do Governo do Estado contempla apenas o trecho do Itacorubi até Santo Antônio de Lisboa, excluindo o trecho de Santo Antônio até Canasvieiras que inclui os bairros Ratones, Ingleses, Rio Vermelho, Cachoeira do Bom Jesus, Brava. Os moradores e usuários da rodovia buscam compreender essa discriminação, considerando que o intenso fluxo de veículos é registrado em toda a extensão da rodovia. A terceira pista é essencial para garantir maior segurança e mobilidade na região.

As lideranças do Norte da Ilha parecem carecer de uma influência significativa na cobrança de demandas cruciais para a região.

Moacir Oliveira - Editor