Morte de criança por falta de leito de UTI gera manifestações e provocações entre candidatos ao governo

Hospital Infantil - Foto: Divulgação

Hospital Infantil - Foto: Divulgação

A revoltante morte de uma criança por falta de leito de UTI no hospital Infantil Joana de Gusmão traz à luz algo que o Governo do Estado jogava para debaixo do tapete: a falta de estrutura da unidade hospitalar diante da crescente demanda. O atual governo foi omisso e negligente ao não ampliar a unidade diante de tantas reclamações dos pais em busca de atendimento para os filhos. O apelo sempre foi pelo aumento não só a estrutura física, mas principalmente a humana, com mais profissionais de saúde e assim tirar a sobrecarga dos atuais servidores.

Os pais relatam que os que insistem no atendimento para os filhos amargam horas de uma longa e exaustiva espera.

Com a repercussão negativa do caso, Carlos Moisés (Republicanos), anunciou em suas redes que o governo irá ampliar a unidade hospitalar com a implantação de um Pronto Atendimento na entrada do hospital.

Por que só agora? Porque chegar ao ponto de se perder uma vida tão jovem pela ausência de um leito de UTI?

Por que esperar uma tragédia anunciada?

Moisés criticou o município de Florianópolis afirmando que por falta de atendimento adequado na rede básica, algumas crianças chegam ao hospital com a situação agravada.

Já o ex-prefeito Gean Loureiro (UB) postou sua revolta com a morte da criança por falta de leito de UTI ao mesmo tempo em que o Estado se gaba de uma arrecadação recorde. "Onde está a contrapartida ao cidadão?", questionou.

E o Norte da Ilha candidatos, quando terá um hospital para atender a região que é maior que muitas cidades do Estado?

A população clama por uma unidade hospitalar para a região e nós do Portal Norte da Ilha apoiamos.