Bairros do Norte da Ilha registram protestos contra a Celesc por falta de energia elétrica

O sábado (04), foi marcado por protestos de moradores de alguns bairros do Norte da Ilha, por conta do apagão que completou hoje cinco dias, após a passagem do ciclone bomba na última terça-feira (30).

No bairro Rio Vermelho foram registrados dois protestos, um pela manhã e outro durante a tarde.

O primeiro foi na rodovia João Gualberto Soares por volta das 11 horas da manhã. A rodovia chegou a ser fechada totalmente até a chegada da Polícia Militar.

Já durante esta tarde, na rua Cândido Pereira dos Anjos (foto), conhecido Travessão, na Costa do Moçambique, moradores fecharam a via para pedir agilidade da Celesc.

A PM também foi acionada e monitorou o movimento.

No bairro Ratones a situação do abastecimento elétrico também foi alvo de manifestação popular. Segundo os moradores, grande parte do bairro ainda está sem luz e neste sábado, segundo eles, nenhuma equipe atuava no bairro.

No bairro Ingleses, a Servidão Punta Arenas e a Fruta Verde, transversal da Abílio Nunes Vieira, estão sem energia há 3 dias. Outra rua sem luz é a Professora Eliete Nunes.

Posição da Celesc

A Celesc mantém a mesma posição anterior informando que atua com sua equipe de 1.300 profissionais para restabelecer o abastecimento em 100% das residências. A previsão é que isso ocorra até este domingo.

Procon Municipal notifica Celesc

O Procon da Prefeitura de Florianópolis aplicou, nesta sexta-feira, 3 de julho, uma notificação à Celesc por conta da demora no reabastecimento total de energia elétrica nas unidades consumidoras da Capital. Devido ao ciclone extratropical que atingiu Florianópolis e grande parte do Estado na última terça-feira, 30 de junho, muitos locais estão sem energia desde então.

Na noite de quinta-feira, 2 de julho, o prefeito Gean Loureiro se reuniu com a diretoria da empresa de distribuição. O presidente da instituição assegurou que deslocaria mais equipes de outras regiões para finalizar o reestabelecimento.

A irregularidade apontada pelo Procon Municipal foi o mal funcionamento de serviço público essencial, sendo que há locais completando quatro dias sem energia, o que pode gerar diversos prejuízos para os consumidores. A notificação do Procon ainda solicita que a Celesc apresente, por escrito, esclarecimentos e as providências adotadas.

O prefeito da Capital entende que o evento ocorrido teve grandes proporções em todo o Estado, mas junto ao Procon, busca uma solução para que os moradores de Florianópolis não sejam ainda mais prejudicados após o ocorrido.

Denúncias

Os consumidores que se sentirem lesados por conta da falta de energia, por motivos como alimentos e produtos estragados pela falta de refrigeração, podem entrar em contato com o Procon Municipal, no telefone (48) 3131-5300.

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