Com o sucesso da travessia, sem queda, o atleta superou o próprio recorde sul-americano de highline urbano.
Uma fita elástica esticada no alto entre as duas torres principais da Ponte Hercílio Luz foi o desafio escolhido pelo catarinense Rafael Bridi para fazer uma travessia inédita. Na manhã deste domingo, 5, o atleta de highline percorreu o caminho de 340 metros entre os pontos mais altos do monumento, à uma altura de 40 metros da pista e aproximadamente 70 do nível da água.
Com o sucesso da travessia, sem queda, Bridi superou o próprio recorde sul-americano de highline urbano. "É bem difícil colocar em palavras a emoção que eu estou sentindo. É um prazer imenso ser manezinho da Ilha, catarinense, e fazer parte deste momento histórico de reabertura da Ponte", resumiu o atleta.
Fotos: Julio Cavalheiro/SECOM
A façanha foi precedida de todas as precauções de segurança e do trabalho de uma equipe. Todos os profissionais fazem a travessia presos ao equipamento, que é fixado nas estruturas da ponte. O feito ainda exigiu dias de treinamento.
Conforme Bridi, o cansaço da preparação física e psicológica para a travessia foi um dos desafios para permanecer de pé sobre a fita durante todo o trajeto. "Também tem a pressão de ter apenas um dia para fazer a travessia, e por sorte tivemos um dia de tempo bom, pouco vento. E existe uma interação intensa com o público, porque no meio (do caminho entre as torres) a altura baixa para uns 25 metros, então fico bem próximo, e as reações são muito diversas", conta. "O dia 5 de janeiro de 2020 vai ficar marcado na minha história. Já me imagino sentado diante dos meus netos, contando a história de como o vô esteve atravessando a ponte", diz o atleta recordista.
No fim da tarde, por volta das 17h, Rafael Bridi e a equipe continuarão se aventurando no highline, caso as condições climáticas favoreçam.