Força-tarefa é realizada pela Prefeitura de Florianópolis de forma integrada com a Polícia Militar
As equipes da Prefeitura Municipal de Florianópolis, que realizam a fiscalização conjunta das medidas de controle da pandemia da Covid-19, concluíram na noite do último domingo, mais uma semana de força-tarefa. As regiões foram divididas com a Polícia Militar para evitar sobreposição de equipes e efetivos. Realizam as vistorias, fiscais da Vigilância Sanitária do município, agentes da GMF, fiscais do Procon e auxiliares da Susp.
No último final de semana, áreas públicas de intenso movimento como o Parque de Coqueiros e a academia dos bolsões das Avenidas Beira-mar Norte e Continental foram interditadas até às 6h da manhã desta segunda-feira pela GMF. A circulação de pessoas é permitida apenas na parte viária para fins de deslocamento.
As equipes atendem denúncias e fazem rondas em bares, pubs, restaurantes, lojas, shoppings, supermercados, hotéis e praias. Na última semana, foram feitas 198 abordagens e foram emitidas 27 advertências, 41 intimações e efetuadas três interdições. Em números gerais, desde o dia "1" de intensificação da fiscalização, a força-tarefa já realizou, 634 abordagens e emitiu 59 advertências e efetuou no total, cinco interdições.
"Toda ação é planejada em conjunto com as equipes e órgãos envolvidos. Nosso objetivo é garantir a segurança sanitária da população de uma forma coordenada, integrada com as demais autoridades de fiscalização, tendo a orientação e informação, como os pilares dessa missão", comenta o Secretário de Segurança Pública da Prefeitura de Florianópolis, o Coronel Araújo Gomes.
As equipes da PMF são distribuídas em grupos e se dividem em grupos para realizar as vistorias de forma simultânea nas regiões. A força-tarefa conta com suporte operacional da Secretaria de Mobilidade, de Turismo, e a de Desenvolvimento Urbano. A coordenação da força-tarefa é feita pela Secretaria de Segurança Pública de Florianópolis.
Nas ações, a força-tarefa verifica itens como uso correto de máscaras, distanciamento social, disposição de mesas e cadeiras, álcool gel, sistema de ventilação, exposição dos alvarás de funcionamento em locais visíveis e outros regramentos definidos pelo decreto Estadual. Os integrantes também retornam em locais anteriores com histórico de problemas para averiguar o andamento das melhorias solicitadas. Irregularidades detectadas podem gerar multas de até R$ 500 mil reais, dependendo da ocorrência.