Em segunda votação, os trabalhadores aprovaram a proposta do governo e o término da greve.
Em assembleia na noite desta sexta (17) os trabalhadores decidiram por ampla maioria avaliarem a proposta da Prefeitura de Florianópolis. Em segunda votação aprovaram a proposta e o término da greve.
A categoria retoma os trabalhos neste sábado. Segundo nota do Sintrasem: "com mais uma vitória da unidade de quem não luta apenas por salário, mas pela garantia de serviço público e quadro de pessoal que atenda as demandas da cidade. Se Gean Loureiro achou que iria fazer um concurso fake news, que arrecadaria dinheiro sem dar garantia de chamar os aprovados, ele se enganou!"
Os trabalhadores da Comcap entraram na greve alegando que o edital só tinha vagas para quadro de reserva e conseguiram a garantia em edital de um concurso com garantia de 72 vagas, mais o cadastro de reserva, retificação do vale alimentação, garantia do atual acordo coletivo e discussão da proposta da categoria com a Fepese para fechamento do cronograma de realização do concurso.
A categoria se mantém em estado de greve, com nova assembleia na quarta-feira (22) para avaliar as retificações do edital o cumprimento do acordo.
Em nota a Prefeitura confirmou o acordo:
A direção da Comcap informa que os serviços de coleta de resíduos sólidos e limpeza pública em Florianópolis serão retomados neste sábado. Os roteiros de coleta serão regularizados até domingo.
Em negociação com o Sintrasem, para que a Comcap voltasse a operar, a Prefeitura de Florianópolis decidiu:
- Corrigir edital no item do vale-alimentação que será pago conforme acordo coletivo.
- Compor o quadro de vagas do concurso 01/2020 da seguinte forma: 30 vagas para cargo de gari de coleta, 30 para gari de limpeza pública, seis para motoristas, cinco para assistente administrativo, uma para contador. Em todos esses cargos e nos demais, segue o cadastro de reserva.
- Reunir-se com Fepese para discutir agenda, de modo que a banca do concurso possa atender reivindicação de homologar concurso antes da vigência da lei eleitoral (4 de julho).
O município reafirma a intempestividade da greve, visto que o concurso vinha sendo discutido há meses e que tais detalhes poderiam ter sido aperfeiçoados junto à categoria sem a necessidade de paralisação, prejudicando mais uma vez a população e a própria credibilidade da autarquia.