Aplicação com seringa provoca corte em menina de 5 anos e mãe se revolta

Uma menina de cinco anos de idade precisou de atendimento médico por apresentar mal estar, enjôo e dor de cabeça. A mãe, moradora do bairro Rio Vermelho, correu para a UPA Norte em Canasvieiras em busca de atendimento para a filha. Foi na última segunda-feira (05/09).

Segundo a mulher, ela chegou a Unidade de Pronto Atendimento por volta das 14:30h e meia hora depois já estava sendo atendida pelo médico plantonista. O médico realizou o exame, fez a prescrição de medicação e encaminhou mãe e filha para a sala de aplicação do medicamento via seringa por uma profissional técnica de enfermagem.

A mãe conta o que aconteceu em seguida:

"Ela falou para eu segurar forte a minha filha , mas fiquei com o coração na mão com o tamanho da agulha,fiquei desesperada, mas eu segurei como eu pude", contou.

Ela relatou que a criança se debateu e a aplicação com a agulha provocou um corte na nádega da menina. Contou também que entrou em desespero com o sangramento e que a técnica de enfermagem a culpou por não segurar a menina direito.

"Eu entrei em choque, minha filha chorando, saindo sangue, e ela (a técnica de enfermagem) saiu da sala".

Segundo ela, o médico foi chamado, a acalmou mulher, fez o curativo na menina e liberou a paciente.

Em casa, a mulher decidiu relatar o ocorrido nas redes sociais. A postagem com a foto do corte na menina já estava com mais de 1300 curtidas até a tarde desta terça-feira.

O Portal Norte da Ilha manteve contato com a Secretaria Municipal de Saúde que se posicionou em nota sobre o ocorrido:

"A paciente em questão foi atendida na UPA Norte como relatado, tendo prescrição médica de medicação intramuscular. A técnica de enfermagem que realizou a aplicação relata que ocorreu um acidente inerente a aplicação da medicação, pela movimentação da criança no procedimento. A Unidade relata também que após a ocorrência foi oferecido suporte para a criança e a mãe. A SMS informa que avaliará os fatos junto a responsabilidade técnica e coordenação, a fim de que se possa avaliar se houve inadequação na atuação da profissional."

A mãe da menina disse o que espera do caso: Que ela seja afastada, porque se não paciência pra lidar com minha filha ela não tem com filho de ninguém".