Com greve de servidores, Florianópolis passa a atender por telemedicina via SUS

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Com greve de servidores, Florianópolis passa a atender por telemedicina via SUS

A Prefeitura de Florianópolis lançou hoje uma nova etapa do programa Alô Saúde Floripa. Agora, além do atendimento por profissionais de enfermagem e marcações de consultas, o programa também oferecerá atendimento médico por teleconsulta. O novo tipo de atendimento complementará as ofertas do serviço público na cidade, não substituirá as consultas presenciais, mas vai ajudar desde já a manter o atendimento a toda população do município, inclusive em situações como a atual greve ilegal do Sintrasem.


De acordo com a Secretaria de Saúde de Florianópolis, estima-se que além das orientações de autocuidado e dos direcionamentos para emergência, boa parte dos atendimentos médicos na cidade poderão ser feitos de maneira virtual, por vídeo. Com a adesão da população à tecnologia, além de ajudar os pacientes com conforto, rapidez e evitar deslocamentos, também vai melhorar o acesso nos Centros de Saúde diminuindo fila. "Qualquer cidadão de Florianópolis poderá ligar no Alô Saúde a qualquer hora do dia. Será 24 horas. Pelo serviço, o paciente poderá ser consultado pelo médico, receber os documentos referentes as consultas, como atestados e receitas quando indicados", explicou o prefeito Topázio Neto.


Para ter acesso ao atendimento é muito simples: basta ligar no já conhecido 0800 333 3233 e identificar-se. É necessário ser morador de Florianópolis e ter cadastro no SUS. Caso não tenha cadastro, o atendente poderá fazê-lo na hora. Depois de passar por uma triagem com profissionais de enfermagem, o paciente que necessitar de consulta e não puder ser agendado direto com sua equipe de saúde, receberá um link via email ou whatsapp para acessar na hora marcada da sua consulta através de celular ou computador.


O serviço de teleconsulta médica, se soma ao serviço já disponível, a partir desta segunda-feira, 05 de junho, e já é uma realidade nos principais planos de saúde do Brasil, além de sistemas de saúde do Reino Unido e Portugal.