Estudantes de escola municipal do Santinho divulgam Maria da Penha e combatem violência contra as mulheres

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Foto: divulgação / PMF

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Este ano, a Escola Básica Municipal Maria Tomázia Coelho, no Santinho, colocou como meta resgatar ao máximo as práticas de leitura e o uso da biblioteca da unidade, administrada pela bibliotecária Sara Gabriela Wagner.


Os estudantes foram desafiados pela professora de Língua Portuguesa, Claudia Natividade Vieira, a ler o livro "Minha vida não é cor-de-rosa", de Penélope Martins, e ilustrado por Mara Oliveira.


Logo que as atividades de leitura começaram ficou evidente que a obra, cuja personagem principal é a jovem Olívia, envolve questões de machismo, assédio sexual e as diversas violências sofridas por mulheres e adolescentes.


Durante este mês, com a colaboração da professora auxiliar de ensino Vitória Finger, relata Cláudia Natividade, as turmas 91 e 92, do nono ano do ensino fundamental, estão produzindo uma espécie de capa e contracapa inspirados no livro e na questão da Lei Maria da Penha, que tem como objetivo proteger a mulher da violência doméstica e familiar.


Desde 2015, a professora de Língua Portuguesa desenvolve na unidade educativa atividades de leitura e produção escrita abordando questões de agressões contra a mulher.


Em 2017, a profissional passou a reforçar os discursos de sensibilização e luta a favor do respeito ao corpo feminino e dos limites impostos pelas mulheres. A partir daí, com o suporte dos profissionais atuantes no Núcleo de Cinema MTC, as produções audiovisuais sobre o tema passaram a ser mais recorrentes.


Em 2020, durante o ensino remoto, a disciplina de Língua Portuguesa envolvia contos psicológicos. A professora indicou aos estudantes leituras de autores como Clarice Lispector e Machado de Assis. A proposta final era a escrita de um texto e a produção de um vídeo relacionado ao tema ciúme.


Naquele ano a estudante Gabriela Schultz Biason, pertencente à época ao nono ano momento, produziu o vídeo "Os danos de um relacionamento abusivo". Com a colaboração dos integrantes do Núcleo de Cinema MTC, o material foi editado e hoje faz parte do acervo de produções do Núcleo.