A punição atual, prevista na Lei de Crimes Ambientais, é aplicada para casos de violência contra animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos
Uma moradora de Ingleses está revoltada com a violência praticada contra a sua gata de estimação. No último domingo (07), a sua companheira, que adotou há 10 anos e que hoje está com 14 anos de vida, foi atingida por quatro disparos de chumbinho.
"Ele disparou na cabeça, no pescoço, nas patas e próximo ao coração. Minha gata está internada desde domingo passou por duas cirurgias uma delas durou duas horas, ela está debilitada, frágil", contou.
O caso ocorreu na servidão Maria Conceição. A tutora da gata disse que fez um boletim de ocorrência pela internet, ela suspeita de um homem e afirma que também vai procurar a delegacia de polícia de Ingleses.
A mulher contou ainda que está assustada porque a família tem ainda oito cães.
"Não me conformo com o que ele fez com ela. E mesmo não acreditando, espero que a lei se cumpra, afinal ela existe e está aí para ser seguida", finalizou.
Crime contra animais
O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou no final de 2019 o projeto de lei que aumenta a pena para maus-tratos de cães e gatos, a matéria foi enviada ao Senado.
A pena atual, de detenção de três meses a um ano e multa, aumentará para pena de reclusão de dois a cinco anos e multa para quem abusa, fere ou mutila cães e gatos.
A punição atual, prevista na Lei de Crimes Ambientais, é aplicada para casos de violência contra animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos. A mudança aprovada, no entanto, atinge apenas cães e gatos.
Para denúncias de violência contra animais ligar 190.