Em quase toda a pandemia de Covid-19 o foco do governo de Carlos Moisés foi salvar-se do impeachment, e para isto não mediu esforços e negociações, alguns bem duvidosos.
O mesmo empenho não se observou
na vacinação do Covid-19, que acontece de forma praticamente automática e sem o empenho devido e planejamento necessário. Falta comando.
Este desleixo está cobrando um preço alto: SC estagnou na vacinação e caiu seis posições entre os Estados que mais vacinaram. Ou seja, de mais eficientes estamos entre os mais lerdos.
Os prefeitos, reféns das estratégias do plano estadual de vacinação, estão clamando por agilidade, mas o governo, o mesmo que comprou respiradores fantasmas, não está assim tão interessado, os fatos falam por si.
Entre os prefeitos descontentes está o de Florianópolis, Gean Loureiro que desabafou:
"Inúmeras cidades catarinenses estão com doses paradas pq não foram autorizadas pelo Governo do Estado a iniciar a vacinação do próximo grupo, o de professores.
A reunião das autoridades estaduais na CIB para autorizar essa etapa estava prevista para a quinta passada, porém, foi adiada porque um dos responsáveis estaria em viagem, o que acabou gerando um atraso de mais quatro dias.
Difícil entender e aceitar essa decisão. O fim da pandemia depende fundamentalmente da velocidade em que pessoas forem vacinadas. Agride e revolta qualquer tipo de atraso, nem que seja de minutos, quando temos vacinas em estoque e já poderíamos estar vacinando milhares de professores.
Fica aqui minha súplica para uma decisão na reunião de segunda feira , ou melhor, se possível, hoje ainda. É uma questão de vida e morte, de pressa. Quatro dias de atraso, no meio de uma pandemia dessa magnitude, é uma eternidade.
Gean Loureiro
Prefeito de Florianópolis