"A ineficiência do Estado em criar novos leitos de UTIs deixa a Grande Florianópolis em estado de alerta"

"A ineficiência do Estado em criar novos leitos de UTIs deixa a Grande Florianópolis em estado de alerta"

O "Covidômetro Floripa" há muito tempo não sai da condição "ALTO RISCO" e não é à toa, a cidade disparou no número de casos confirmados. Deixou de ostentar o quadro de "oásis" de outrora, quando tinha poucos casos confirmados e o Covid-19 "controlado".



As ações da Prefeitura Municipal conseguiram segurar por um bom tempo a tal curva de contaminação, o prefeito Gean Loureiro e a sua equipe foram eficientes e convincentes, mas a pressão, principalmente do setor do comércio, fez o município anunciar flexibilizações que agora refletem claramente nos números.

Ao postergar a curva, o município ganhou tempo para se preparar para uma realidade da qual, em algum momento, teria que encarar.


Mas, quem deveria ser o alicerce desta estruturação e preparação, o Estado de Santa Catarina, que, muito antes, já não era eficiente na criação de leitos para as doenças já conhecidas, os hospitais sempre registraram superlotações, agora, novamente, reafirmou o seu desleixo na área da saúde.

O resultado é que a Grande Florianópolis está com mais de 90% dos leitos de UTIs ocupados.


Há apenas uma pequena fresta de 10% de leitos livres, para encarar novos casos de um inimigo gigante.


Por mais que o atual governo tente rasgar as páginas da história recente, do escabroso processo de compra de respiradores fantasmas, que fez o Estado praticamente estagnar por longos dias para se organizar internamente, é a Grande Florianópolis quem paga o preço da falta de ação na criação de novos leitos de UTIs.

Os prefeitos imploram por agilidade, clamam por ações concretas para recuperar o tempo perdido.


Carlos Moisés e sua equipe têm uma dívida com a Grande Florianópolis, cidades que fizeram a "lição de casa", enquanto a "trope de elite" do Governo do Estado brincava de governar comprando respiradores fantasmas de uma casa de massagem no Rio de Janeiro.

Afinal, era uma pechincha de apenas R$ 33 milhões de reais.

A brincadeira ficou séria, vidas estão em jogo e os fatos revelam quem é quem.


VEJA OS DADOS ATUAIS


casos confirmados: 2.829

Última atualização: 12 de julho 2020


casos suspeitos 11.817

Última atualização: 12 de julho 2020


óbitos : 29

Última atualização: 12 de julho 2020


Pacientes em acompanhamento 1.069

Última atualização: 12 de julho 2020


Pacientes, moradores de Florianópolis, em UTI por COVID-19 18

Última atualização: 12 de julho 2020


Taxa de Ocupação; 90,85%

91,95% adulto
69,57% pediátrico
97,92% neonatal


COVID-19 NOS ÚLTIMOS 30 DIAS


Florianópolis

05/06 - 11 óbitos

05/07 – 29 óbitos

Confirmados

05/06 - 1020 confirmados

05/07 – 2.556 confirmados


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