A região Norte da Ilha registrou sete casos confirmados da doença e a Secretaria Municipal de Saúde recomendou vacinação de todos os moradores
Os postos de saúde de Ingleses e Rio Vermelho registram filas e, em alguns casos, a espera pode chegar a duas horas para vacinação contra o sarampo. A região Norte da Ilha registrou sete casos confirmados da doença e a Secretaria Municipal de Saúde recomendou vacinação de todos os moradores.
O Portal Norte da Ilha acompanhou de perto na tarde desta quinta-feira (13), a situação no Rio Vermelho. Uma moradora chegou no posto às 12:15. Segundo ela, as senhas só começaram a ser chamadas às 12:45 e a vacinação ocorreu apenas às 14:20, mais de duas horas após a chegada.
"Se tivesse mais um funcionário atendendo na vacinação, este tempo de espera cairia pela metade. Duas horas para uma vacina é um absurdo! Temos mais o que fazer." Desabafou a professora ouvida pela nossa equipe e que não quis ser identificada.
A balconista Daiane da Silva Neves (foto), deixou o trabalho para vacinar os três filhos. Ficou revoltada com a demora e foi embora.
"Onde já se viu, uma pessoa só para vacinar toda essa gente! Vou para casa! "
SOBRE A DEMORA
O Portal Norte da Ilha contatou a Secretaria Municipal de Saúde que reconheceu a demora no atendimento:
"Em locais onde a procura está sendo muito grande, pedimos a compreensão da população. Há opção de procurar outro centro de saúde para aplicar a vacina".
Questionados sobre reforço para atender a demanda, a assessoria informou que "O serviço foi reforçado, não está faltando vacinador e as equipes estão sim se organizando e realizando uma força-tarefa."
Não é o que constatou o Portal Norte da Ilha no Rio Vermelho, havia apenas uma vacinadora que informou que iria cumprir expediente até às 16 horas e depois chegaria outro profissional para dar continuidade até as 19 horas.
FLAGRANTE
Uma situação inusitada foi registrada pela nossa equipe, uma das profissionais vacinou um rapaz do lado de fora da unidade de saúde, em plena calçada e sobre o sol (foto). O homem usava uma máscara. Perguntada, a profissional não informou o motivo da "vacinação improvisada".
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