Um grupo de pinguins-de-Magalhães (Spheniscus magellanicus) foi solto na quinta-feira (23), na Praia do Moçambique, em Florianópolis. Eles estavam sob os cuidados da R3 Animal, no Centro de Pesquisa, Reabilitação e Despetrolização de Animais Marinhos (CePRAM), desde o ano passado e aguardavam o processo de muda das penas para poderem voltar para o mar. (Veja o vídeo mais abaixo)
Entre as aves liberadas estava o pinguim tratado com curativo a base de hidrocolóide (similar a uma pele sintética) para auxiliar a cicatrização de um ferimento profundo na cabeça. Você pode assistir ao vídeo que produzimos sobre a técnica de tratamento utilizada acessando este link:
https://www.facebook.com/267069747797/videos/1503096336539270/.
Ao todo foram liberadas seis aves. Duas delas foram resgatadas pela R3 Animal nas praias da Ilha de Santa Catarina. Das quatro restantes, duas foram resgatadas pela equipe do PMP BS / Udesc - Laguna- Trecho 01 e duas pelo Projeto de Monitoramento de Praias - PMP/ BS Univille - Trecho 5, na região de São Francisco do Sul. Tanto o resgate quanto a reabilitação foram realizados através do Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos (PMP-BS).
Os pinguins que chegam às nossas praias todos os anos são provenientes de colônias na Patagônia. A partir do outono, eles migram para o Norte seguindo os cardumes de peixes e as correntes de água fria. A maioria está em seu primeiro ano de vida e, após a longa viagem, alguns pinguins se perdem dos bandos, chegando às praias fracos e desidratados, necessitando de cuidados.
O CePRAM fica localizado no Parque Estadual do Rio Vermelho, unidade de conservação sob responsabilidade do Instituto do Meio Ambiente (IMA-SC), em parceria com a Polícia Militar Ambiental.
IMPORTANTE
Caso encontre um mamífero, ave ou tartaruga marinha debilitada ou morta na praia, ligue 0800 642 3341. Sua ajuda é fundamental para salvar vidas!
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