Preso organizador de bailes funk's na capital suspeito de atirar em policial e ferir outra pessoa

Preso organizador de bailes funk's na capital suspeito de atirar em policial e ferir outra pessoa

A Polícia Militar de Santa Catarina, através do 22º BPM, prendeu na última sexta-feira (25), uma das lideranças de facção criminosa de Florianópolis.

O homem foi apontado como o mandante dos disparos que atingiram uma policial militar e uma passageira de UBER na noite anterior, também é um dos organizadores dos bailes funk's que ocorreram na Comunidade Chico Mendes.


Segundo o comandante do 22º BPM, tenente-coronel Maurício Gonçalves Viríssimo, "o indivíduo é condenado pelos crimes de homicídio e associação criminosa e estava cumprindo regime de prisão semiaberto, desrespeitando as medidas cautelares impostas pelo Poder Judiciário de Tubarão-SC". Os policiais cumpriram o mandado de prisão e o homem foi encaminhado ao presídio da capital.


Quanto à saúde da policial ferida na noite do dia 24 de dezembro, ela passa bem e está em recuperação em casa. O prazo para o seu retorno ao trabalho operacional é de 15 dias. O comando do 22° BPM informa que não vai cessar as ações contra o tráfico de drogas na região, bem como continuará combatendo os bailes funks irregulares, em desrespeito às medidas sanitárias, com a presença de menores e consumo de drogas.


Bailes funk"s, entenda

Na noite de sexta-feria, 18 e madrugada do dia 19, a Polícia Militar de Santa Catarina, através do 22º BPM, em Florianópolis, recebeu informações da realização de baile funk nas comunidades do Morro da Caixa e Chico Mendes.


Na Comunidade Chico Mendes ocorreu a intervenção das guarnições, com apoio de Choque e BOPE. Os policiais foram agredidos com pedras e garrafas. Foi utilizado agentes químicos e emprego de armamento não letal e os frequentadores se dissiparam. A PMSC permaneceu no local até próximo das 2:00h, onde nesse intervalo os confrontos foram constantes.


Mais tarde, próximo das 6:00h, policiais do 22º BPM, Choque e BOPE interviram na festa novamente, que ocorria agora com menor número de pessoas, onde novamente foram recebidos com pedras e garrafas. Fez-se o uso de agentes químicos e armamento não letal. Os populares fugiram do local e espalharam-se por vias públicas do entorno da comunidade, onde gradativamente encerrou-se as aglomerações.

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