Bloco da "porquice"! Até quando vamos ver cenas como esta? Comcap recolheu 1,5 toneladas de resíduos

Antes que a cidade acordasse neste domingo (16), a Comcap já havia recolhido 1,5 tonelada de resíduos na cabeceira insular da Ponte Hercílio Luz. Os recicláveis, quando jogados ao chão desse modo, não podem ser separados e encaminhados para a coleta seletiva. Viram rejeito, viram lixo.

O carnaval é uma festa popular na qual grupos se reúnem para dançar e se divertir. Uma recreação saudável que não combina com lixo, certo?

Alguns "porcos imundos", independente de classe social, vão para as festas e despejam lixo por todo o lugar sem ao menos ter a capacidade de procurar uma lixeira. Na virada do ano as praias ficaram entupidas de resíduos. Neste início de carnaval a situação só não foi pior porque, mais uma vez, os garis agiram rápido para limpar a sujeira. A ordem é limpar tudo o quanto antes, não fica bem a imagem de cidade suja, não é?

Se no carnaval os governos gastam em campanhas milionárias para divulgar "não esqueça a camisinha", por que não há campanhas que educam para "não esqueça o seu lixo"?

"Segundo pesquisadores da UNIFESP, o tempo de decomposição da garrafa PET é de no mínimo cem anos. Esse tempo, no entanto, é uma previsão média e pode variar de acordo com as condições ambientais."

Aliás, fica o desafio para os marqueteiros de plantão para criarem campanha que "grude" na memória de todos na nossa querida Ilha. Reverencio a "Lixo que não é lixo, não vai para o lixo. Se-pa-re", campanha realizada em Curitiba e que virou referência nacional de incentivo a prática da reciclagem. Isso lá na década de 90 quando pouco se falava em reciclagem.

As escolas precisam reforçar para as crianças sobre a importância do descarte correto do lixo para a preservação do nosso planeta. E os pais? Ah, os pais.

Quer que o seu filho tenha um lugar descente para viver? Eduque-o desde cedo para a preservação do meio ambiente!

As campanhas devem ser permanentes e incisivas, inclusive alertando para multas.

Não se pode "jogar o lixo para debaixo do tapete" como se isso fosse normal. Não é normal! É questão de educação e conscientização!

O "bloco da porquice" da manchete não faz alusão a nenhum bloco de carnaval específico.

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