As polêmicas envolvendo o governador Moisés. Acompanhe na coluna de Moacir Oliveira

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As polêmicas envolvendo o governador Moisés. Acompanhe na coluna de Moacir Oliveira

O governador Carlos Moisés protagoniza ações, no mínimo, polêmicas à frente do governo do Estado. Depois de um primeiro ano equilibrado, o mesmo não se pode dizer de 2020. São seguidas as "barrigadas" ou o que alguns chamam de "vai que cola".

Tudo começou com a compra de veículos de luxo para a educação. Uma frota novinha de caminhonetes Toro da Fiat, com valor médio de R$ 120 mil cada um. Veículos como, por exemplo, a Duster (R$ 70 mil), já seriam suficientes para a função de visitar escolas.

Mas, dinheiro parece não ser o problema, né?

Depois veio o Hospital de Campanha de Itajaí, o mais caro do Brasil, orçado em mais de R$ 70 milhões. Após o caso repercutir nacionalmente, Moisés recuou da construção.

E o mais recente e estapafúrdio episódio, sempre milionário, a compra de respiradores de uma "empresa" de fundo de quintal do Rio de Janeiro e com pagamento adiantado, por uma pechincha de R$ 33 milhões. Um achado!

Essa "comprinha básica" resultou no pedido de demissão do secretário de saúde após o caso ser denunciado pelo jornalista Fábio Bispo da Intercept Brasil.

Agora, o governador é pressionado de todos os lados para esclarecer sobre este rito processual. Até o ex-governador Raimundo Colombo, que estava deitado em berço esplêndido, se manifestou perplexo com os acontecimentos.

Enquanto isto, ressoam os pedidos de CPI e até de impeachment que passaram a assombrar a, até então, pacata Casa da Agronômica.

FALANDO NISSO

Especialistas no combate a crimes financeiros estimam que a quantia de dinheiro público desviada no contesto da pandemia pode chegar a 5 ou 6 vezes mais do que a média desviada na construção das arenas da Copa do Mundo de 2014 no Brasil. É preciso ficar de olho aberto!

BOA NOTÍCIA

Florianópolis teve uma redução do número de doentes por COVID-19 nos últimos 7 dias. Isso porque no domingo retrasado, 26 de abril, eram 111 as pessoas doentes pelo Coronavírus (número total de contaminados, menos os curados e mortos), enquanto neste domingo, 03 de maio, o número baixou para 98. Portanto, de 421 casos, 317 já estão curados na Ilha da Magia.

PRESSÃO

O SETUF – Sindicato das Empresas de Transporte Urbano da Grande Florianópolis, informou nesta segunda-feira (04), que as empresas estão prontas para o retorno imediato do transporte coletivo.

Segundo a nota oficial divulgada à imprensa, "as empresas associadas, já se encontram preparadas para o retorno imediato das suas atividades, que tanta falta faz para todos os setores produtivos da região".

O SETUF afirma ainda que fez "inúmeras tentativas junto ao Governo Estadual, – e infelizmente - não recebemos qualquer retorno oficial. Em razão disso, nos próximos dias nos mobilizaremos em busca de soluções e alternativas que permitam o retorno das atividades".

ATÉ QUANDO?

Soldados do Corpo de Bombeiros da Barra da Lagoa, com apoio da unidade de Rio Tavares, atuaram nesta segunda-feira (04), no combate às chamas no canto norte do Parque Estadual do Rio Vermelho.

Dois grandes focos danificaram boa parte da vegetação, formada principalmente de pinus, mas suprimindo também a mata nativa. A suspeita é de queimada criminosa.

O Parque Estadual do Rio Vermelho precisa de uma gestão eficiente com plano de manejo e fiscalização constante. Desde o ano passado o parque arde em chamas causando prejuízo incalculável ao meio ambiente. Detalhe, o atual governador é bombeiro.

LIXO

Outro absurdo no caminho para a Praia do Moçambique foi a colocação de aterro sujo nas áreas que dificultavam o acesso de veículos, principalmente dos pescadores.

O trabalho foi realizado pela Intendência do Rio Vermelho, que após protestos da comunidade retirou parte dos entulhos superficiais (lixo) em meio a terra. Levou também um "puxão de orelha" do Instituto do Meio Ambiente.

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